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Dia 6 – Templo Pura Besakih

Saímos cedo do Shana Homestay para colocar o pé na estrada no sexto dia do mochilão na Ásia.

Seguimos o roteiro de viagem pelo interior de Bali e fomos para o Pura Tirta Empul, um templo muito importante para os balineses e com certeza um imperdível ‘ponto turístico’, já que está entre os 5 principais templos de Bali.

Ponto turístico entre aspas porque antes de ser turístico, é religioso. Não é um parque temático como alguns turistas pensam. É sempre importante visitar de forma responsável.

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Pura Tirta Empul

Para entrar no complexo do templo é preciso usar o Batik (roupa própria para ocasiões religiosas), mas pode ser também um Sarong (canga) para cobrir as pernas e demonstrar respeito pelas crenças balinesas.

Não tínhamos sarong, então fomos nas lojinhas, estrategicamente localizadas na entrada do templo, para negociar um.

Good for me and good for you, dizia a vendedora… E dizíamos, Bancrul (ou bankrul, sei lá) que significa “tô quebrado”.

Foi muito importante aprender essa palavra em balinês. Não que falar isso convence os vendedores, mas pelo menos cria uma negociação mais amigável. E depois de muito tempo, fechamos negócio.

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Mais acima, está a fonte. A água brota do chão e forma um lago. É essa água que escorre até o local onde eles se banham. Em todos os lados há estátuas e esculturas.

Gunung Batur

Pegamos a estrada de novo, rumo mais ao interior e chegamos no Gunung Batur, uma montanha sagrada para os balineses.

Almoçamos em um restaurante turístico. Muito turístico, e por isso muito caro!!!! Caro para o padrão dessa viagem… custou 16 dólares para nós 2.

Mas a vista, ah a vista… Compensava o preço. Da varanda onde almoçamos dava para ver o Gunung Batur e o lago Batur. O visual é esplendoroso.

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Templo Pura Besakih

De lá, pé na estrada de novo. Seguimos para o Pura Besakih, o templo mãe de Bali, e o mais importante de toda a Indonésia, segundo o “nosso” guia. Esse templo também é obrigatório em um roteiro de viagem em Bali.

No Pura Besakih percebemos a malandragem, não nociva, dos balineses. Quando chegamos, o cara do estacionamento mostrou um ticket de entrada de 10 mil Rúpias, e falou para corrermos porque ia começar uma cerimônia muito importante.

Pagamos, ele foi buscar o troco, estacionamos e saímos correndo…

[su_note note_color=”#F8F8F8″] Leia também: Quanto custa viajar de mochilão em Bali | Sarong, você vai usar em Bali | Mochilão ou mala de rodinha? [/su_note]

Mais para frente um balinês com a camisa da Argentina ofereceu um guia e disse que não podíamos subir sem guia, só poderíamos ir até o hall principal. Como ele era gente boa demais, desconfiamos…

Subimos sem guia mesmo. Olhamos o ticket e estava escrito 8 mil Rúpias e não 10 mil, que ele tinha mostrado antes. O ticket de 10 era pra enganar os turistas e a tal cerimonia era para gente não prestar atenção e sair correndo. Agora já era tarde para reclamar.

No hall principal, várias pessoas se ofereceram para ser guia. Eles vão chegando e vão explicando as coisas. E dissemos que não íamos pagar e tentávamos despistar os caras.

O Guardião do Templo

Depois chegou um dizendo que não era guia, era apenas um guardião do templo.

Desconfiamos, seguimos em frente e ele foi nos seguindo. Bom, na verdade contratar um guia local é ser um viajante responsável, mas o orçamento era limitado.

Depois de 10 minutos já era tarde demais para dispensar o cara. Ele tornou-se o guia então…

O complexo do Pura Besakih é impressionante, incrível. São diversos templos com os típicos telhados de vários níveis.

O complexo fica aos pés do Gunung Agung, a montanha mais alta da ilha e o ambiente é encantador.

Templo Pura Besakih

Na hora de ir embora, o guardião pediu uma doação para o templo. Cada um de nós deu 5 mil Rúpias, afinal nem foi solicitado, ele foi falando, falando, até que ficou nos acompanhando. O cara falou com cara de bravo: isso não dá nem 2 euros. Tem que ser 3 euros de cada um. Falamos Sorry e saímos fora.

Guardião do templo??? sei, sei…

Ainda no interior de Bali

Pegamos a estrada de novo e dessa vez paramos em Bangli para dormir. Mas lá só achamos um hotel, sem água quente e meio caro. Não valia a pena. Fomos então até Gianyar, a próxima cidade.

Gianyar não é turístico e de todos lugares que paramos para pedir informação, só em 1 ou 2 tinha alguém que falava algumas palavras em inglês.

Depois de muito tempo achamos um hotel. Custou cerca de 1,80 dólares para cada um. Isso mesmo, um e oitenta dólares…

Um jantar de aniversário nada especial

Saímos para jantar no mercadão público, mas só tinha um frango frito que dava para encarar porque as outras comidas eram exóticas demais. Sério, hoje o bom senso nos disse que não era uma boa ser um ‘desbravador da culinária’.

E olha como a cidade é muito fora da rota turística. Na barraca do frango frito estava escrito o preço de 3 tipos diferentes, que eram as partes do frango.

Quando chegamos, tinha fila e a Jú percebeu que um balinês cochichou algo com o vendedor sobre nós. O vendedor chamou a cliente antes de nós para trás da barraquinha na hora de ela pagar e percebemos que ele estava tentando esconder da nossa vista o dinheiro que ela estava dando a ele.

Depois perguntamos o preço, o cara falou 6 mil Rúpias, sendo que o mais caro que estava escrito era 4500.

Perguntamos qual era aquele do preço intermediário e ele disse que não tinha…

A cidade é tão fora da rota turística que o vendedor nem sabia como passar a perna nos forasteiros. Hahaha, ele precisa passar um tempo em Kuta.

Fomos embora, pensei em pegar um miojo no mercado, mas acabamos comendo um lanche no Dunkin Donuts mesmo. Aham, tinha um Dunkin Donuts lá.

Voltamos para o hotel e só aí lembrei que era aniversário da Jú… Ela ficou muito brava, mas essa parte nem vou descrever. Sorry Jú…

Capotamos na cama de novo. Perceberam que mochilar cansa, né. Nós sempre capotamos.

Amanhã continuaremos com mais relato e dicas de Bali e do interior da ilha.

Para planejar a sua viagem em Bali, leia os outros posts da Indonésia aqui e para saber onde ficar, veja as opções de hospedagem. Os passeios e as atividades imperdíveis na ilha e os transfers você encontra aqui.

Douglas e Julia

Bio de casal? Como assim? É que alguns textos foram escritos juntos, então aqui estamos nós. Julia é gaúcha que solta uns 'ô meu' e Douglas é paulista que manda uns 'bah tchê'. São formados em Turismo e Hotelaria com especialização em Marketing, amam viajar e criaram esse blog em 2005. Já viu, né, viagem é o assunto principal deles.

5 thoughts on “Dia 6 – Templo Pura Besakih

  • valdemar huller

    o guardião não levou sorte vcs hehehehe um mais malandro que o outro kakakaka

    • É incrível mesmo Rafael, quando você for para o Sudeste Asiático, tente dar uma passada lá. Tirando a passagem aérea, Bali é muito acessível. Abraço!!

  • Muito lindo esse templo. vou colocar no meu roteiro 😉

Fechado para comentários.